Mateus 7.6 – XXV

 

XXV

 

Não sei de que se faz a indiferença, amor, como podes trazer-
-me dentro sem que não te ilumines, sem que não te censures 
perversamente, sem que não saibas quando te olho: vou 
morrendo como uma pedra insensível ao teu bem.

 

Sei, sei, amor, que devolvo em tinta bruta os meus olhos 
fulminados, enquanto me trespassas sem murmúrio. 

 

E ser-te na multidão o golpe do tempo, a tatuada noite de 
pegadas – vazios de ti, em mim, contrafeitos raro sol.

 

Esta entrada foi publicada em Mateus 7.6 com as etiquetas , , , , , , . ligação permanente.

Deixe um comentário